lunedì 22 giugno 2009

A crise portuguesa e os números do governo


Hoje, segundo o IEFP.o número de desempregados inscritos diminuiu 0,5%, sobretudo no grupo dos homens e dos jovens.
Imaginando que esta projecção não é o resultado de mais um ‘apagão’ num dos muitos centros de emprego do país, encomendado pelo Governo – porque nos números oficiais do desemprego já não é possível confiar neste país – seria importante esclarecer qual os tipos de emprego que preferem jovens e homens a mulheres.
Muito provavelmente, os sub-empregos que, actualmente, enchem as páginas de classificados que preferem arriscar a contratação de homens e jovens – mais facilmente descartáveis – do a de mulheres que, apesar de ganharem menos do que a média dos homens e trabalharem mais, têm compromissos familiares e maternais que, muitas vezes, as impedem que serem ‘proactivas’ – n.t. dispostas a tudo para manterem o seu posto de trabalho- e com ‘disponibilidade de horário’ – n.t. que possam ponderar a escravidão que, em contexto empresarial também dá pelo nome de ‘amor à camisola’ -.

Assim, tão importante como contabilizar o número de desempregados é avaliar o tipo de emprego que causa essa flutuações mínimas de caractér mensal. Se são sub-empregos, a situação de emprego será, necessariamente, provisória.

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