martedì 16 giugno 2009

A Maioria absoluta do Sr.José Sócrates - Para que serviu?

O Sr.José Sócrates – primeiro ministro português – aspira a uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas.
Uma imprensa, atenta e veneradora, encomendava e divulgava esperançosas sondagens, apesar das constantes tropelias de um governo medíocre que, rapidamente, destruíu o incipiente “Estado de Bem-Estar” português.
O Sr. José Sócrates fechou escolas, maternidades, centros de saúde, hospitais, serviços públicos, baixou as reformas, agravou condições de trabalho, esmagou com impostos quem já pagava impostos e deixou à rédea solta banqueiros fraudulentos e mentores da economia subterrânea.

A estas malfeitorias chama o Sr. Sócrates “reformas estruturais’. Não sei o que ele entende por ‘estrutura’ e não sei, ainda, se ele aprendeu o conceito através do convívio com ‘patos-bravos’ ou mediante a leitura, atenta e reflectida, das obras de Lévi- Strauss e de outros estruturalistas.
O que sei, isso sim, é que o Sr. José Sócrates, dispondo de uma maioria absoluta, poderia ter feito o Bem e o Mal. Mas, parafraseando uma frase célebre: O Bem fê-lo mal e o Mal fê-lo bem.
E as nunca por demais louvadas ‘reformas’?
Teria sido muito melhor que nunca as tivesse feito. Todas elas, sem excepção, redundaram em prejuízo dos Portugueses.
Lembro-me que, na Alemanha, o Sr. Helmut Khol esteve dezasseis anos no poder por ter desistido de fazer reformas.
Reconheceu que os alemães tinham atingido um assinalável nível de bem-estar social e económico e que, não podendo aumentar esse nível, seria melhor deixar estar tudo como estava. Sábia decisão que os alemães lhe agradeceram com sucessivas reconduções ao cargo de chanceler.
Em Portugal, o Sr. Sócrates em vez de seguir, sensatamente, aquele exemplo, ficou inebriado pela maioria absoluta que alcançara e, o seu governo entrou numa agitação legislativa tonta e frenética que conduziu o país à deplorável situação em que se encontra.
Um número cada vez maior de Portugueses está desempregado, endividado para além do admissível, expoliado dos poucos réditos que aufere por um Fisco insaciável e cruel que, todos os dias, move novas acções de penhora contra os poucos haveres que os cidadãos contribuintes – já exauridos – ainda possuem. A leitura dos anúncios e editais de penhoras, abundantemente publicados na imprensa portuguesa e nos serviços concelhios de Finanças, são elucidativos.

Tudo falhou no governo ‘absolutamente maioritária’ do Sr.
José Sócrates. Ele que se propunha ser um novo e salazarento ‘génio das Finanças’, reconduzindo o país a um equilibrio orçamental, FALHOU.

Ele que prometera um ‘choque tecnológico’, ficou-se por uns pífios quadros interactivos numas poucas escolas e por uns computadores Magalhães distribuídos, às carradas, a criancinhas e a adolescentes: FALHOU.

Ele que prometera mais segurança: FALHOU

Ele prometera melhor e mais fácil acesso à Justiça: FALHOU

Ele que prometera melhor saúde: FALHOU

Ele que prometera uma agricultura mais racionalizada e produtiva: FALHOU

A acção governativa do Sr. José Sócrates e da sua maioria absoluta foi e é um fracasso completo.

Então, para que serviu ao Sr. José Sócrates, essa maioria absoluta?

Apenas para ele agravar as condições de vida dos Portugueses e poder mostrar a sua arrogância de chefe de governo maioritário e exibir um autoritarismo provinciano e bacoco, bem na tradição dos líderes políticos provincianos e bacocos: Costa Cabral, João Franco e Salazar.
Piolho Viajante



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