mercoledì 24 giugno 2009

José Sócrates, Cicciolina e os Tribunais

Hoje, João Miguel Tavares, o jornalista do Diário de Notícias que escreveu um artigo intitulado ‘José Sócrates, o Cristo da Política Portuguesa’ viu uma queixa contra si, feita pelo Primero-Ministro, ser arquivada pelo Ministério Público.
No referido artigo, Tavares comparou o apelo à moral na política feito por José Sócrates à «defesa da monogamia por parte de Cicciolina», o que para além de ser demesuradamente piedético é um exemplo perfeito das incongruências que caracterizam os discursos e a acção de José Sócrates ao longo de toda a sua carreira política e profissional.
Deve ser frustrante para José Sócrates aperceber-se que, apesar de todos os seus esforços, não conseguiu aniquilar a liberdade de expressão em Portugal e que os jornalistas não foram todos reduzidos, em bloco, a um exército de caniches branquinhos e bem-comportados.
Será mais um daqueles casos em que Sócrates consegue a proeza de desinvinduar-se e fazer com que a a esquizofrenia pareça uma brincadeira ao distinguir o José Sócrates Primeiro Ministro - que compreende as consequências de ser uma figura pública - do José Sócrates Cidadão -que não as entende - e que leva a tribunal quem lhe apetece por causa das críticas feitas ao José Sócrates Primeiro Ministro? Alguém devia lembrar o José Sócrates que ele que ele é uma e a mesma pessoa – a menos que as suas recentes mudanças de atitude se provem de origem patológica - e que apesar de Primeiro- Ministro, é cidadão de uma República Democrática e não do Portugalzinho da sua infância.

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